sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Reality Show

Se você já leu o texto sobre o Rio de Janeiro, vai entender melhor a frase "quero vomitar na cara deles".

Putz, eu faço de tudo pra não parecer "chato" ou "quadrado", mas paciência tem limite. E o limite é menor quando o assunto é "Reality Show".
Tenho amigos que gostam (alguns assumem, outros não, mas são amigos mesmo assim) e os que não gostam, isso não faz deles pessoas horríveis, ok?

Mas daí até o ponto em que EU tenha que gostar, existe um espaço de anos-luz.

Eu hj de manhã vi no Uol a saída de uma integrante do "A Fazenda", que passa na Record.
Deprimente. Não é uma crítica a ela, a tal da Janaína que saiu, mas uma crítica ao "sistema" desse e de todos os outros programas de reality.

Quando fiquei sabendo que o Tico Santa Cruz, polêmico que só, estaria no reality da Record, achei que pudesse ser interessante e que veria muita treta na tv. Realmente, nos vídeos que eu acompanhei no YouTube, achei SENSACIONAL o "Judaix" e o "Seu mérrrda". Queria ver é pancadaria.
Mas tanto ele quanto o JUDAIX, se saíssem na porrada, perderíam o jogo, pelo que entendi.

Logo após isso, vi na net que ele, o Tico, tinha sido eliminado. Aí lembrei que o malandragem pura Sérgio
Malandro estava lá tbm e que havia reinventado o modo de se usar uma esteira, alegria pura ao fazer exercícios. Mas foi eliminado. CADÊ A GRAÇA ENTÃO???

Continuo entendendo como funciona a cabeça do telespectador de reality brasileiro (não é uma crítica aos brasileiros, mas é por eu conhecer pessoas daqui, e não de outro país). Basicamente se dividem entre os que gostam da vida alheia de desconhecidos, os que gostam da vida alheia de famosos, os que gostam de bundas grandes e os que gostam de tretinhas por bobagens.

Eu assisti e acompanhei o primeiro BBB que saiu na Globo.
Diria que, pelo fato de um Campineiro ter ganhado, achei legalzinho.
Além disso, teve aquela boneca feita de reciclagem, se não me engano, chamava "Maria Eugênia".
Ok, mas daí pra fazer isso por 11 anos consecutivos? É muito ócio. E nada criativo.

Confesso que não acredito no "acaso" dos ganhadores e nem no voto a júri popular, mas daí até eu provar, não existe nenhum argumento válido.

Mas quer saber o que incomoda mais mesmo? É o fato de esses programas não significarem NADA, NADA mesmo. Os caras não tem que fazer nenhum esforcinho pra se manter lá (é por isso que eu gostei das edições do "No Limite"), as provinhas são ridículas e as tretas são insignificantes.

Se é pra tretar, "rebenta" e solta o verbo. Oras.

Eu me sinto assim ao assistir um reality show, hoje: não me acrescenta nada, eu perco meu tempo, os caras que "guiam o programa (tipo Pedro Bial) tratam os telespectadores como babacas (e os participantes também), os artistas que saem de lá (tirando a Grazzi Massafera, que se tornou uma atriz INCRÍVEL, além de ser um rostinho lindo na tv) ficam taxados de "ex-bbb" e vão, tristemente a festas e badalações a fim de serem reconhecidos, até caírem no esquecimento e o pior de tudo, eu não estou ganhando nada e nem concorrendo ao prêmio principal. Pode?

Ah, e eu nem vou falar de quem compra Payperview pra ficar acompanhando todos os detalhes, senão eu xingo.


Desabafo.

Quem vai encarar mais um BBB?
Eu não.

Abraços tatuados.