Onde não vejo o fim, não entendo o fim
Entre os vãos que eu encontro e acho que consigo pular..
Aparecem pontas afiadas que me desafiam a pisar
Me lembro de poucas histórias pra contar
De muitas pra sonhar
Porque o anseio é o pensamento no amanhã
E quando se vive o presente a dor é menos branda
Meu entusiasmo é ouvir as histórias que eu não vivi
É sentir aromas que pensava não existirem
Sabores que sobressaem aos dissabores dos erros
Jogando fora o fel que você me presenteia
Se, quando pensares mal de mim, delicia-se,
Lembre-se de que posso também me dar ao luxo de saborear-te
Sobre a mesa com a maçã posta na boca
Pra que não saia mais nenhuma fala estúpida por entre os dentes e língua
E não se esqueça que amanhã é um outro presente
Já não será mais futuro, será o agora
Porque o agora que escrevo, nunca mais será o mesmo
* Voltando, devagar e sempre, a escrever...
Obrigado aos que acompanham.. Luz pra nós.
Grande abraço