sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Casual

Era pra ser casual, caso não fosse apenas um caso.
Mas, de fato, casar não estava em seu planos.
Era só uma cama de casal, um quarto e um Kama-Sutra.
Peraí, "só" um Kama-Sutra?

Não, não, devo estar enganado.
Era muita coisa.
Coisa alguma...
E se essa tua coisa alguma me cheirasse à adrenalina?
Talvez tivesse que botar as mãos nos córneos e pensar melhor sobre a situação...

Estava longe de ser um tédio, um teto, um tico..
Tico não, aliás, sempre foi muita coisa.
Muito espaço, muita pele, toda a pele...
Pra quem se aventura em certas coisas, há de se fazê-las bem.
Caso contrário, sempre haverá alguém para te substituir.

Ou você achou que era insubstituível?
Pode até ser... não dá pra fazer igual.
Mas melhor ou pior, dá.
Eu tomaria cuidado... ou cachaça... depende do dia e da hora.

Vamos fazer direito, Brasil!!

E me perguntaram se eu escrevo apenas com o teclado do computador...
A minha resposta é clássica, se não, estúpida: nunca escrevi com o teclado do computador.
Sempre escrevi com o coração.
E o que vem do coração sobe para a cabeça... talvez seja um Cabeça-de-Coração qualquer que ainda acredita na literatura e tenta escrever corretamente.

Mas sem essa de concordâncias, sujeito ou predicado...
Isso eu nem sei, me desculpe, professor Pasquale...

E como ouvi em um verso perdido no espaço do aparelho de som:
"Deus fez a cabeça em cima do coração, para que o sentimento não ultrapasse a razão..."

Eu vivo com a razão de estar emocionalmente endividado...

Não corrijo interpretações...